sexta-feira, 29 de abril de 2011

Cientistas decifram DNA de fungo que causa caspa

O Código genético do fungo que causa a caspa foi descoberto por uma equipe internacional de cientistas.

Segundo os especialistas, conhecer em detalhes o genoma do fungo, cujo nome científico é Malassezia globosa, pode levar a tratamentos mais eficazes para o problema.
"A descoberta completa do genoma do Malassezia abre oportunidades incríveis para que os pesquisadores compreendam as interações entre fungos e humanos", disse o pesquisador Thomas Dawson.
O estudo, iniciativa da empresa farmacêutica Procter and Gamble, foi publicado na nova edição da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
O fungo vive na pele humana, de onde se alimenta, causando coceira e a descamação. Há cerca de dez milhões de Malassezia globosa na cabeça de uma pessoa.
Acredita-se que cerca da metade da população sofra de caspa. Os homens tendem a ser mais suscetíveis.
O fungo, geneticamente relacionado à levedura, se alimenta do sebo, a secreção das glândulas sebáceas. O sebo protege e impermeabiliza o cabelo e a pele, evitando que fiquem secos e frágeis.

Fonte:Google

Esta secreção é feita de gordura e fragmentos de células que produzem gordura.
Como o fungo não consegue fabricar seus próprios ácidos graxos, essenciais à sua sobrevivência, alimentam-se do sebo humano.
Para decodificar o genoma do Malassezia Globosa, cientistas cultivaram dez litros do fungo em um tanque e congelaram em nitrogênio líquido, antes de extraírem seu DNA e quebrarem em pedaços minúsculos.
Os cientistas descobriram que o Malassezia Globosa é um dos organismos mais simples já seqüenciados geneticamente por cientistas, 300 vezes menores do que o genoma humano, com apenas 4285 genes.
Ele causa a caspa produzindo enzimas chamadas lipases.
Primeiramente, o fungo usa a lipase para modificar o sebo, criando um composto chamado ácido oléico. Este ácido penetra na camada mais exterior da pele e desencadeia uma renovação de células da pele mais rápida do que o normal. Em pessoas suscetíveis, isto causa a caspa.

Fonte:Google

Os pesquisadores descobriram que o fungo produz oito tipos de lipases, além de três fosfolipases, que usam para digerir os óleos provenientes do couro cabeludo.
Cada uma das proteínas pode, segundo os cientistas, ser um alvo para a criação de novos produtos para o combate à caspa.
Os atuais xampus para tratamento ajudam a controlar as infecções pelo fungo, mas não são 100% confiáveis.
Há apenas cinco anos os cientistas descobriram que a Malassezia globosa era a causa da maioria dos casos de caspa.

Fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2052667-EI8148,00.html

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pitiríase versicolor ("micose de praia", "pano branco")

O que é?

Também vulgarmente conhecida como "micose de praia" ou "pano branco", a Pitiríase versicolor é uma micose, mas, ao contrário do que se pensa, não é adquirida na praia ou piscina.
O fungo causador da doença habita a pele de todas as pessoas e, em algumas delas, é capaz de se desenvolver provocando as manchas.

Fonte:Dermatologia.net

Muitas vezes, a doença é percebida poucos dias após a exposição da pele ao sol, porque nas áreas da pele afetadas pela micose, a pele não se bronzeia. Com o bronzeamento da pele ao redor, ficam perceptíveis as áreas mais claras onde está a doença e a pessoa acha que pegou a micose na praia ou piscina. Entretanto, o sol apenas mostrou aonde estava a micose. Vem daí o nome "micose de praia".

Fonte:Google


Manifestações clínicas

As áreas de pele mais oleosa, como a face, couro cabeludo, pescoço e a porção superior do tronco são as mais frequentemente atingidas.
A doença se manifesta formando manchas claras, acastanhadas ou avermelhadas que se iniciam pequenas e podem se unir formando manchas maiores.
As lesões são recobertas por fina descamação que, às vezes, só é percebida quando se estica a pele. Geralmente, a Pitiríase versicolor é assintomática, mas alguns pacientes podem apresentar coceira.

Fonte:Google


Tratamento

A Pitiriase versicolor é uma micose que responde bem ao tratamento, que pode ser feito com medicamentos de uso via oral (comprimidos) ou local (sabonetes, xampus, locões, sprays ou cremes), dependendo do grau de comprometimento da pele.
Devido a ser causada por um fungo que habita normalmente a pele, é possível a micose voltar a aparecer, mesmo após um tratamento bem sucedido.
Em algumas pessoas, a Pitiríase versicolor pode ocorrer de forma recidivante, voltando a crescer logo após o tratamento. Estes casos exigem cuidados especiais para a prevenção do retorno da doença, cuja orientação deve ser dada pelo médico dermatologista.

Fonte:http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/pitiversi.shtml

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O que é a onicomicose?

Onicomicose é a infecção que acomete as unhas, causada por qualquer tipo de fungo. Pode ser adquirida de várias formas, como pelo contato com o solo, animais e outras pessoas, além de alicates e tesouras que estejam contaminados. Os fungos mais frequentemente implicados pertencem a um grupo chamado de dermatófitos, os quais se alimentam de queratina, a "matéria-prima" das unhas.

Fonte:Google

Qualquer unha pode ser acometida, porém as unhas do pé são mais frequentemente afetadas, devido principalmente ao uso constante de tênis e sapatos, propiciando um ambiente úmido, escuro e aquecido, que é favorável ao desenvolvimento dos fungos. Na maioria das vezes, apenas uma ou duas unhas estão doentes, sendo raro o acometimento de todas as unhas simultaneamente.

Fonte:Google

Normalmente, a primeira unha acometida é a do "dedão do pé". Inicia como uma mudança na cor da unha (amarelada, esbranquiçada ou amarronzada), na ponta, espalhando-se por toda a espessura da unha e depois em direção à cutícula. Com o passar do tempo, a ponta da unha se quebra ou é retirada pelo indivíduo, deixando a pele sob a unha exposta, local onde o fungo está realmente se multiplicando. O restante da unha pode deformar-se, permanecendo assim indefinidamente, se não tratada.
As principais alterações observadas são as seguintes:
  • Descolamento da ponta da unha: é a mais freqüente;
  • Espessamento: as unhas tornam-se endurecidas e grossas, podendo ser dolorosas.
  • Leuconíquia: manchas brancas na unha.
  • Destruição e deformidade: a unha fica frágil e quebradiça, deformando-se.
  • Paroníquia: nessa forma especial, o acometimento é na região do dedo ao redor da unha, que fica inflamada, avermelhada, inchada e dolorida.
A prevenção depende, basicamente, de cuidados de higiene pessoal:
  • Não andar descalço em ambientes constantemente úmidos (vestiários, saunas);
  • Levar animais de estimação ao veterinário caso sejam observadas alterações no pêlo, descamação;
  • Evitar trabalhar com terra sem uso de luvas e calçados;
  • Usar material de manicure próprio, ou esterilizado;
  • Evitar ao máximo o uso de calçados fechados, preferindo os mais largos e ventilados;
  • Preferir as meias de algodão, que absorvem melhor a umidade dos pés, trocando-as frequentemente;
  • Utilize desodorante para os pés, reduzindo assim a transpiração excessiva.

Fonte:http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=5084&ReturnCatID=476

terça-feira, 26 de abril de 2011

Hábitat e metabolismo dos fungos


Os fungos desenvolvem-se bem em ambientes onde há pouca luz e bastante umidade. Você já deve ter notado que, em habitações onde existem essas condições, desenvolve-se um fungo conhecido por mofo.
Os fungos podem ser encontrados também em troncos de árvores, madeiras de construções, objetos de couro, etc. Em solos com matéria orgânica abundante, os fungos são também encontrados.
Como os fungos são organismos heterótrofos, eliminam certas enzimas que decompõem a matéria orgânica liquefazendo-a para depois absorvê-la.
Quanto á respiração, há fungos aeróbicos, isto é, que utilizam o O2 do ar para respirar, e há aqueles que obtêm a energia para a sobrevivência, utilizando a fermentação. Estes últimos, na realidade, são anaeróbicos facultativos, respirando quando existe o O2 disponível e fermentado na ausência de O2 .
Alguns fungos, os chamados cogumelos (champinhons e trufas), são utilizados na indústria de laticínios, como o Penicillium camembertii e o Penicillium roquefortii.
Devido á sua grande capacidade de fermentação, o fungo Saccharomyces cerevisae(levedura) é utilizado nas indústrias de bebidas para a produção do vinho. Nesse caso, o fungo da uva em álcool e outras substâncias.
Da mesma forma, a levedura é usada nas indústrias de panificação para transformar os açúcares, resultantes da transformação do amido da farinha de trigo, em álcool e gás carbônico. Esse gás se expande formando bolhas que estufam a massa do pão, tornando-a leve e macia.
Importância agricola dos fungos
Muitos fungos são prejudiciais ao desenvolvimento das plantas. Entre muitos, citam se a Hemileia verstatrix, fungo caudador da “ferrugem” que destrói plantações de café, o “ carvão”, fungo de cor preta que parasita cereais; os bolores que dizimam plantações de frutos cítricos.
Os fungos podem ser úteis á agricultura
Em 1920, cientistas japoneses descobriram um fungo por eles classificados como Giberella fujikuroi que atacava o caule de arrozais, aumentando-lhe o crescimento. Mais tarde, outros cientistas, dos filtrados da substância obtida do fungo Giberella, extrairam um princípio ativo que, aplicado em plantas com deficiência de crescimento, devolvia a elas o crescimento normal.Tal princípio extraído desse fungo nada mais é do que o hormônio vegetal hoje conhecido sob a denominação giberelina que, inclusive, aplicado em flores de muitas plantas, induz a formação de frutos sem sementes.

Fonte:Google

Importância ecológica dos fungos
Grande número de fungos apresenta importância ecológica devido ao fato de, ao lado de certas bactérias, atuarem como seres saprófagos, isto é, decompositores de matéria orgânica morta, cujos resíduos minerais são devolvidos ao solo e reaproveitados pelas plantas. Citam-se aqui as orelhas-de-pau e os cogumelos de chapéu.


Fonte:Google


Fonte:Google

Não nos esqueçamos também das associações de certas espécies de fungos com algas azuis ou verdes formando os líquens.
Essa associação, há alguns anos atrás denominada simbiose, é tratada hoje como uma relação e mutualismo na qual, através das hifas, o fungo absorve água e sais minerais do meio ambiente e fornece á alga. Esta,utilizando este material na fotossíntese,produz material orgânico ao fungo.
Outro caso de mutualismo exercido pelos fungos é o das micorrizas. Em raízes de gramíneas, de morangueiros, de tomateiros e outras espécies de vegeais, é frequente encontrar –se hifas de fungos associadas a raízes dessas plantas. Certos materiais do solo são degradados pelos fungos e tranferidos ás raízes ,que os absorvem e os utilizam para o seu crescimento. De outra feita, a planta fornece ao fungo determinados açúcares e aminoácidos que são empregados em seu metabolismo.
A diversidade dos fungos
Atualmente são conhecidas cerca de 70.000 espécies de fungos, um número que representa provavelmente apenas cerca de 5% do total de espécies desses seres vivos no planeta. Estimativas como essa apontam para a existência de aproximadamente 1,5 milhão de fungos.
Cerca de 1.700 novas espécies são descritas a cada ano. Se for mantida essa velocidade de descrição de espécies novas, e estimando-se a existência de 1,5 milhão de espécies de fungos no planeta serão necessários mais de 800 anos para que todos os integrantes do reino Fungi sejam conhecidos.
Uma curiosidade: em agosto de 2000, pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos encontraram, na floresta nacional de Malheur, o maior de todos os seres vivos conhecidos: um megafungo (Armillaria ostoyae) de pelo menos 2.400 anos de vida, cujo micélio estende-se sob o solo abrangendo uma área de cerca de 900 hectares – equivalente á área ocupada por 47 estádios do Maracanã, um ao lado do outro. A cor amarelada dos corpos de frutificação produzidos por esse fungo deu a ele o apelido de “cogumelo- mel”.

Fonte:Google


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Pé de atleta (Frieira)


Frieira é a mais comum infecção de pele por fungos. Caracteriza-se pelo aparecimento de bolhas e rachaduras especialmente na pele entre os dedos dos pés e muita coceira e ardor na região afetada.

Frieira é mais prevalente em homens do que em mulheres e mais comum em climas quentes e úmidos do que nos frios.

Fonte:Google


Causas
O fungo Tricophyton causador da frieira pode atacar a pele de várias partes do corpo provocando manchas vermelhas e arredondadas e com descamação que coçam. Se aparecem no couro cabeludo, podem provocar queda de cabelo e manchas que descamam. Na virilha, é conhecida como “coceira de jóquei” provocando coceira e inchaço. Nos casos mais sérios, as fissuras que aparecem podem minar um líquido e a pele torna-se mais fina e dolorida no local. Algumas vezes, infecções bacterianas secundárias podem complicar o quadro.

Fonte:Google


Frieiras são transmitidas facilmente por contato direto com a pessoa infectada ou com superfícies contaminadas como pisos de banheiros e vestiários, praias e piscinas.

Recomendações
 
* Grande parte dos casos de frieiras podem ser evitados ou tratados com algumas medidas básicas de higiene:
* Enxugue bem os pés, especialmente entre os dedos, depois de lavá-los. Use, se necessário, um secador de cabelo ou outra toalha limpa e seca. Em certos casos, colocar algodão entre os dedos dos pés ajuda a mantê-los secos. Esse algodão deve ser trocado com frequência;
* Não use meias de tecido sintético que não absorvem o suor e mantêm a pele úmida;
* Troque as meias frequentemente, deixando os pés tomarem um pouco de ar durante a troca;
* Evite usar tênis muito fechados e com pouca ventilação que aumentam a sudorese nos pés;
* Use calçados bem ventilados. Se possível, use sandálias ou calçados com abertura para os dedos;
* Calce chinelos quando for utilizar banheiros e vestiários de clubes ou escolas para não se reinfectar nem passar a infecção para outros;
* Observe as unhas dos dedos dos pés. Se estiverem grossas, esbranquiçadas ou descoloridas, podem ter sido infectadas pelo fungo o que requer cuidados médicos especiais;
* Não aplique talcos ou cremes antifúngicos por conta própria. Alguns desses produtos não surtem o efeito que prometem.  Procure um dermatologista para orientar o tratamento.


Referências:

http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/335/pe-de-atleta-frieira

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Dermatofitose, tinea do corpo, "impingem"


O que é?

Popularmente conhecida como impingem, a dermatofitose é uma micose da pele provocada por alguns tipos de fungos que se alimentam da queratina (proteína presente na camada mais superficial da pele), denominados dermatófitos. A doença pode ser adquirida através do solo, do contato com animais como o cão e o gato e de outras pessoas contaminadas.

Manifestações clínicas

A doença se manifesta pela formação de lesões avermelhadas e descamativas, geralmente acompanhadas de coceira. Elas se iniciam por um pequeno ponto e tem crescimento centrífugo, formando lesões arredondadas ou ovalares, com as bordas bem delimitadas, avermelhadas e descamativas, e o centro da lesão tendendo à cura.

Fonte:dermatologia.net

As lesões podem ser únicas ou múltiplas e confluirem, formando grandes placas avermelhadas e descamativas, que se extendem progressivamente. Pode haver a presença de pústulas (pequeninas bolhas de pus).

Fonte:dermatologia.net
Tratamento
Para evitar a dermatofitose, recomenda-se o uso de luvas para mexer com terra. Se possuir cães e/ou gatos, verifique se possuem falhas nos pelos e leve-os ao veterinário com regularidade.
O tratamento da dermatofitose pode ser feito com medicamentos antimicóticos de uso tópico ou via oral, o que vai depender da extensão da doença.
Procure um dermatologista aos primeiros sintomas sem usar nenhuma medicação por conta própria, pois elas podem mascarar o aspecto da doença, dificultando o diagnóstico correto e a indicação do medicamento mais apropriado para cada caso.

Fonte:http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/tineacorporis.shtml

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Candidíase

A candidíase (infecção por leveduras, monilíase) é uma infecção causada pelo fungo Cândida, antes denominado Monilia. Geralmente, a Cândida infecta a pele e as membranas mucosas (por exempo, revestimento da boca e da vagina). Raramente, ela invade tecidos profundos ou o sangue, causando uma candidíase sistêmica potencialmente letal. Essa infecção mais grave é comum entre os indivíduos com depressão do sistema imune (por exemplo, indivíduos com AIDS e aqueles submetidos à quimioterapia). A Cândida é um habitante normal do trato digestivo e da vagina e, normalmente, não causa qualquer dano.

Fonte:Google

Quando as condições ambientais são particularmente favoráveis como, tempo úmido e quente, ou quando as defesas imunes do indivíduo encontram-se comprometidas, o fungo pode infectar a pele. Como os dermatófitos, a Cândida cresce bem em condições quentes e úmidas. Às vezes, os indivíduos que fazem uso de antibióticos apresentam infecções por Cândida, pois os antibióticos matam as bactérias que normalmente habitam nos tecidos, permitindo que a Cândida cresça sem qualquer resistência. O uso de corticosteróides ou um tratamento com imunossupressores após um transplante de órgão também pode deprimir as defesas do organismo contra as infecções fúngicas. As mulheres grávidas, os indivíduos obesos e os diabéticos também apresentam uma maior probabilidade de serem infectados pela Cândida.

Sintomas

Os sintomas variam de acordo com a localização da infecção. As infecções nas pregas cutâneas (infecções intertriginosas) ou no umbigo causam freqüentemente uma erupção vermelha, muitas vezes com placas delimitadas que exsudam pequenas quantidades de um líquido esbranquiçado. Pode ocorrer a formação de pequenas pústulas, especialmente nas bordas da erupção, e a erupção pode ser pruriginosa ou produzir uma sensação de queimação. Uma erupção por Cândida em torno do ânus pode ser pruriginosa, deixar a pele em carne viva e apresentar uma coloração esbranquiçada ou vermelha. As infecções vaginais por Cândida (vulvovaginite) são comuns, especialmente em mulheres grávidas, em diabéticas ou naquelas que estão fazendo uso de antibióticos.
Os sintomas dessas infecções incluem uma secreção vaginal branca ou amarela, uma sensação de queimação, prurido e hiperemia ao longo das paredes e na área externa da vagina. As infecções penianas por Cândida afetam mais frequentemente os homens com diabetes ou aqueles cujas parceiras sexuais apresentam infecções vaginais por Cândida. Habitualmente, a infecção causa uma erupção descamativa, vermelha e algumas vezes dolorosa na parte inferior do pênis. No entanto, uma infecção peniana ou vaginal pode ser assintomática. O “sapinho” é uma infecção por Cândida localizada no interior da boca. As placas brancas cremosas típicas do “sapinho” aderem à língua e a ambos os lados da boca e, freqüentemente, são dolorosas.
As placas podem ser facilmente removidas através da raspagem com um dedo ou uma colher. O “sapinho” não é incomum em crianças saudáveis, mas, nos adultos, pode indicar um comprometimento do sistema imune, possivelmente causado pelo diabetes ou pela AIDS. O uso de antibióticos que matam as bactérias competidoras aumenta a possibilidade do indivíduo apresentar “sapinho”. O perlèche (“boqueira”) é uma infecção dos cantos da boca por Cândida, a qual produz fissuras e pequenos cortes. O perlèche pode ser conseqüência de próteses dentárias mal adaptadas que deixam as comissuras da boca úmidas o suficiente para permitir o crescimento de fungos. Na paroníquia por Cândida, o fungo cresce nos leitos ungueais, produz uma inflamação dolorosa e a formação de pus. As unhas infectadas com Cândida podem tornar-se brancas ou amarelas e podem descolar do leito ungueal, seja na mão ou no pé.

Fonte:Google


Diagnóstico

Geralmente, o médico consegue identificar uma infecção por Cândida através da observação de sua erupção característica ou do resíduo espesso, pastoso e branco produzido pela infecção. Para estabelecer o diagnóstico, o médico pode raspar parte da pele ou do resíduo com o auxílio de um bisturi ou de um abaixador de língua. Em seguida, a amostra é examinada ao microscópio ou colocada em um meio de cultura para se identificar a causa da infecção.

Tratamento

Em geral, as infecções cutâneas causadas pela Cândida são facilmente curadas com cremes e loções medicamentosas. Freqüentemente, os médicos prescrevem um creme com nistatina para as infecções cutâneas, vaginais e penianas. Geralmente, o creme é aplicado duas vezes ao dia durante 7 a 10 dias. Os medicamentos antifúngicos para tratar as infecções fúngicas vaginais ou anais também são produzidos sob a forma de supositórios.
Os medicamentos para tratar a monilíase oral (“sapinho”) podem ser aplicados sob a forma de um líquido para a higiene bucal que é, a seguir, cuspido ou sob a forma de pastilhas que se dissolvem lentamente na boca. Para as infecções cutâneas, pomadas de corticosteróides (por exemplo, hidrocortisona) são utilizadas concomitantemente com cremes antifúngicos, pois as pomadas reduzem rapidamente o prurido e a dor (embora elas não ajudem a curar a infecção em si). Manter a pele seca ajuda a eliminar a infecção e impede o retorno do fungo. Um talco em pó simples ou um pó contendo nistatina pode ajudar a manter a superfície afetada seca.



Fonte:

terça-feira, 19 de abril de 2011

Candidíase Vulvovaginal

O que é a Cândida albicans?
Ela é a espécie mais comum de fungo que pode habitar a vagina. Também pode ser encontrada na pele, boca, estômago, intestino. Em condições normais, a vagina é habitada por vários microorganismos (bactérias e fungos) que constituem sua flora normal (fisiológica). Quando ocorre desequilíbrio nesta flora e/ou nos mecanismos de defesa da mulher, existe crescimento da Cândida sp, ocasionando o aparecimento da doença, a candidíase vulvovaginal.

Fonte:Google


Estima-se que cerca de 75% das mulheres experimentarão pelo menos um episódio de candidíase vulvovaginal durante suas vidas, e que uma parte das mulheres adultas, aproximadamente 5%, sofrerão de episódios repetitivos.


O que favorece a infecção e a reinfecção?
  • Medicamentos como os antibióticos e corticóides podem alterar a flora vaginal normal e os mecanismos de defesa, propiciando mais oportunidades p/ o crescimento da Cândida sp
  • Gravidez: durante este período, o ambiente hormonal específico pode proporcionar mudanças no meio vaginal que favoreçam à proliferação dos fungos
  • Anticoncepcionais de alta dosagem: também podem facilitar o aumento da população de fungos, pelo mesmo mecanismo da gestação
  • Diabete descompensado: o aumento da concentração de glicogênio (um tipo de "açúcar") no conteúdo vaginal pode favorecer a candidíase
  • Higiene íntima inadequada: a contaminação da vagina com germes provenientes do intestino pode ocorrer por higiene local inadequada
  • Vestuário: roupas íntimas e/ou calças justas e/ou de tecido sintético (lycra, elanca, nylon e similares) prejudicam a ventilação, favorecendo o aumento da umidade e temperatura local, tornando assim o ambiente propício ao crescimento dos fungos
  • Relações sexuais: a transmissão da Cândida sp por esta via é controversa, pois a candidíase vulvovaginal também ocorre em pessoas sem atividade sexual. Então, pelo menos para casos repetitivos, o tratamento do parceiro sexual pode ser recomendado
  • Dieta: existem hipóteses de que o excesso de ingestão de açúcares e/ou alimentos ácidos favoreceriam a repetição de episódios de candidíase vulvovaginal, entre outros.
Como identificar a candidíase vaginal?
  • Prurido ("coceira") vulvar é o sintoma mais comum
  • Quando há corrimento vaginal anormal, o mais frequente é descrito como branco, com aspecto semelhante a leite talhado e em quantidade variável, porém existem variações
  • Outras queixas comuns são: ardor, eritema (vermelhidão) e edema (inchaço) vulvar, ardor ao urinar e dor às relações sexuais
  • Frequentemente os sintomas iniciam-se no período pré-menstrual, isto é, alguns dias antes do início da menstruação.
Como prevenir?
  • Dê preferência às roupas íntimas de puro algodão, pois estas favorecem a ventilação local
  • Evite usar toalhas e roupas íntimas que ficaram secando no banheiro (isso facilita a manutenção dos fungos) e, principalmente, aquelas que pertencem a outras pessoas. As toalhas devem ser bem lavadas e sempre passadas a ferro antes do uso
  • Após as evacuações, a higiene local deve ser feita trazendo o papel higiênico no sentido da vulva para o ânus (da frente para trás), nunca o contrário, evitando assim a contaminação da vagina por germes que habitam as fezes
  • Evite o uso de protetores (absorventes) íntimos diários, pois estes também prejudicam a ventilação local
  • Quando na praia ou piscina, evite ficar períodos prolongados com o maiô molhado, porque além de prejudicar a transpiração, o ambiente úmido e quente favorece a proliferação dos fungos
  • Duchas intra-vaginais são absolutamente desnecessárias e, além de causar desequilíbrio na flora vaginal normal, podem levar os germes para órgãos genitais mais altos (útero, ovário e trompas), causando sérios danos à saúde
  • Adquira o hábito de dormir com roupas confortáveis e largas, de preferência de puro algodão. Isto favorece a ventilação da região genital e, portanto, evita a proliferação dos fungos. Se possível, até mesmo durma sem calcinha.

Fonte:http://www.bayerpharma.com.br/site/jovens/candidiasevulvovaginal.fss

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Fungos que atacam o morangueiro

Um dos principais problemas na cultura do morango é a incidência de doenças, que podem aparecer em várias fases do ciclo da cultura, atacando desde a muda recém plantada até os frutos na fase final de produção. As principais doenças da cultura são a seguir descritas.

Antracnose


Causada por um fungo (Colletotrichum gloreosporioidis, C. acutatum e C. fragariae), produz lesões e estrangulamento em estalões, pecíolo, pedúnculo, fruto  e coroa da planta. Nos frutos as lesões são arredondadas, aprofundadas e firmes. As manchas podem ser escuras ou marrom claro, tornando-se alaranjadas no centro quando ocorre a produção de esporos ("semente da doença"). A podridão é mais comum em frutos maduros, mas em surtos severos, frutos verdes também são atacados. Nos pecíolos, pedúnculos e estalões, as lesões são escuras, aumentam de tamanho, tornando-se pretas e aprofundadas. Quando ataca a coroa, provoca podridão, murcha e morte da planta. Ao ser cortada a corroa apresenta uma coloração avermelhada.


Fonte:Google
 
Micosfarela

É uma doença importante causada por Mycosphaerella fragaria (Tul.) Lindau. Produz lesões nas folhas  principalmente, nos pecíolos e estolões. Nas folhas, a lesão inicia com uma pequena mancha de coloração púrpura, que aumenta até 3-6 mm de diâmetro. O centro torna-se marrom, evolui para cinza e finalmente branco nas folhas maduras. Nos estalões, pecíolos e cálices, as lesões são semelhantes às das folhas. Em condições de tempo úmido e quente, pode não ocorrer a coloração púrpura-avermelhada em torno da lesão. Em tais condições, o centro acinzentado pode surgir em folhas jovens.

Fonte:Google

Mofo cinzento


Causada por Botrytis cinerea Pers. Ex Fr., causa podridão dos frutos e ataca também as folhas, pecíolos, caule, botões florais e pétalas.

A podridão pode iniciar em qualquer ponto da superfície do fruto, mas geralmente começa no lado do fruto em contato com o solo. O tecido infectado é marrom claro, e posteriormente desenvolve abundante massa de micélio e esporos de aspecto cotonoso.

A doença é favorecida por temperaturas amenas e alta umidade, que é o fator mais importante. Chuvas freqüentes induzem ataques severos. O fungo pode sobreviver a o inverno em restos de culturas.


Fonte:Google

Mancha de dendrofoma

Causada por Phomopsis obscurans (Ell. & Ev.) Sutton (sin. Dendrophoma obscurans (Ell. & Ev.) H.W. (Anderson) produz lesões nas folhas maduras , frutos e cálice. Nas folhas, inicia com pequenos pontos avermelhados. Posteriormente, as lesões apresentam uma zonação, com a porção interna marrom claro, circundada de vermelho ou amarelo. As lesões velhas próximas às veias principais, apresentam em forma de V. Nos frutos maduros ou em fase de maturação produz manchas arredondadas cor rosa-claro, evoluindo para marrom-claro nas margens tornando-se mais escuro em direção ao centro.

Fonte:Google

Verticilose

É causada por Verticillium spp, um habitante do solo. Os sintomas normalmente aparecem na primavera, em condições de estresse, devido à alta temperatura, alta insolação ou seca, que interrompem o clima ameno do início do ciclo. As folhas externas ficam de coloração marrom, murcham, as centrais tendem, a permanecer verdes e túrgidas , e, finalmente a planta morre. A doença tende a ser mais severa no período de produção, principalmente em lavouras com alto nível de nitrogênio.
Fonte:Google

Furiose

É causada por Fusarium spp., seu desenvolvimento é favorecido por altas temperaturas que fazem com que as folhas murchem  rapidamente e morram. Em condições de temperatura amena, as folhas amarelecem, em vez de murcharem.

Fonte:Google


Podridão mole

Causada por Rhyzopus stolonifer (Ehr. Ex Fr.) Lind., produz uma podridão aquosa podendo atacar em qualquer estádio de desenvolvimento. É mais séria durante o armazenamento e comercialização. Para evitar a doença, é necessário um bom manejo e limpeza das caixas de colheitas.

Fonte:Google

Oídeo

Causada por Sphaerotheca macularis, é uma doença severa sobre as plantas de morangueiro, principalmente quando cultivadas em estufa plástica. O Sintoma característico é a presença de micélio e esporos do fungo (pó branco) em ambos os lados da folha. Nas folhas, podem ocorrer deformações, como enrolamento de bordas, principalmente, se a infecção iniciar antes de seu completo desenvolvimento. Flores e frutos, em todos os estádios de desenvolvimento, são suscetíveis. Frutos maduros permanecem firmes e carnudos com profuso micélio branco sobre a superfície.


Fonte:Google

 Fonte:http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Morango/SistemaProducaoMorango/cap06.htm#topo